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O que acontece com o seu cérebro durante uma sessão de Neurofeedback?

  • Foto do escritor: Henrique Dias Psi
    Henrique Dias Psi
  • 1 de out.
  • 2 min de leitura

Durante uma sessão de neurofeedback o cérebro é treinado para otimizar seu funcionamento a partir de informações em tempo real sobre sua própria atividade elétrica. Eletrodos são fixados ao couro cabeludo, em pontos previamente definidos, com o fim de captar a atividade elétrica cerebral e enviá-la um software.


Esse sistema mostra ao paciente, por meio de nitidez de imagem e/ou de sons, como o

cérebro está funcionando naquele momento.


O objetivo é que, ao receber esse retorno imediato (feedback), o próprio cérebro aprende a se autorregular e a adotar padrões mais saudáveis e eficientes.




Como o processo funciona?


O paciente senta-se em frente a um monitor e assiste a algum entretenimento que pode ser um filme ou um jogo. Sobre a tela é colocado um tipo de filtro comandado pelo software.


Quando o cérebro se comporta de maneira desejada a imagem fica mais nítida e quando indesejada, menos nítida — a tela escurece ou surge um som específico. Além da oscilação de luz, sinais sonoros alertam o cérebro para a sua permanência dentro de padrões esperados de pulsação dos neurônios.


Assim o cérebro, por meio da repetição, aprende a manter-se mais organizado e eficiente, buscando sempre o reforço positivo do sistema de feedback para operar dentro da frequência mais adaptativa.


O que acontece com o cérebro?


A comunicação entre os neurônios acontece por meio de descargas elétricas. O neurofeedback possibilita a modificação dos padrões dessas descargas.


Com a repetição, o cérebro se torna mais flexível e funcional. Ele aperfeiçoa-se em questões como atenção, memória, ansiedade, sono, entre outros.


Como se estive diante de um espelho, o cérebro aprende a reconhecer quais os padrões que são bons ou ruins e a buscar naturalmente os mais saudáveis, consolidando essas melhorias para além da sessão.


Como se trata na prática a dificuldade em acessar a memória?


Imagine uma pessoa que apresente dificuldade em acessar a memória e que durante o mapeamento de seu cérebro, ao medir a atividade cerebral, seja verificado que o pico da frequência das ondas alfa estão entre 8 e 10 Hz, que é denominado o “alfa inferior”. Para funções de memória ideais, espera-se que o pico esteja mais próximo dos 10 a 12 Hz — o chamado “alfa superior”.


Nas sessões de treinamento específico para este caso, a pessoa recebe estímulos visuais e sonoros positivos sempre que o cérebro gera ondas alfa mais próximas dos 10 a 12 Hz.

Com a repetição, o cérebro aprende a manter esse padrão de frequência, melhorando o

acesso à memória.


Assim, o cérebro aprende a operar em uma frequência mais propícia para o funcionamento da memória.


O neurofeedback, portanto, é um “treinamento personalizado”, que usa a tecnologia para mostrar em tempo real o que precisa ser ajustado. Esta terapia ensina ao cérebro a funcionar de modo mais eficiente.



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1 comentário

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Felipe
02 de out.

Excelente artigo. Parabéns!👏👏

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